quarta-feira, 22 de junho de 2011

Velhice

Tantos pardais, - nenhuma andorinha-

Vejo nas praças da minha velhice

Vem a saudade, eu vôo à meninice

E ao voar, tremula a velha asinha.

Cresci, envelheci, eu sei... dignamente

Por isso eu me orgulho do passado

Até aquele antigo passo errado

Promove o conhecer-me plenamente.
 
Voltando às andorinhas de outrora

Eu tento descobrir o dia e a hora

Do vôo cego... da minha despedida.

Espero, que não me expulsem, os pardais

Sou uma velha andorinha, nada mais...

deixe-me, em paz ,dizer adeus à vida.



AMARO VAZ

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