quinta-feira, 28 de julho de 2011

O vinho

Definição de Vinho

O vinho (do grego antigo ονος através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira") é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva.

Benefícios do vinho

Benéfico para Pulmões - Wine funciona como antioxidante para seus pulmões. Controle de vinho e de reparação e função pulmonar.

Benéfico para o coração - Vinho é benéfico para o coração. Vinho diminui as chances de ataques cardíacos. Vinho também limpa os vasos sanguíneos e controla a doenças cardíacas.

Benéfico para a Prevenção do Câncer - Vinho salvá-lo de doenças do câncer.

Benéfico para Bones - Wine dá força para seus ossos, é muito benéfico para as mulheres.



Benéfico para Aging Treatment - Wine limpa o seu envelhecimento, que funciona como a medicina anti envelhecimento.


Benéfica para o tratamento da úlcera - Vinho ajuda a reduzir as úlceras.


Frases sobre o vinho:

"In vino, veritas" (No vinho, a verdade) (Plínio, o Velho).


"Nas vitórias, é merecido, mas nas derrotas é necessário" (Napoleão Bonaparte, sobre o Champanhe).


"Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram." (Cícero).


"O vinho é a prova constante de que Deus nos ama e nos deseja ver felizes." (Benjamin Franklin).


"O vinho revela os sentimentos." (Horácio).


"O vinho faz esquecer as maiores preocupações." (Sêneca).


"Com o vinho se alimentam as forças, o sangue e o calor dos homens." (Plínio, o velho).


"O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria." (William Shakespeare).


"O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas." (Anton Pavlovitch Tchékhov).


"O vinho é o amigo do moderado e o inimigo do beberrão." (Avicena).


"O vinho consola os tristes, rejuvenesce os velhos, inspira os jovens, alivia os deprimidos do peso das suas preocupações." (Lord Byron).


"O vinho que se bebe com medida jamais foi causa de dano algum." (Miguel de Cervantes).


"O vinho foi dado ao homem para acalmar suas fadigas." (Eurípedes).


"O vinho é composto de humor líquido e luz." (Galileu Galilei).


"Vence as preocupações com o vinho." (Petrônio).


"O vinho é o sangue da terra." (Plínio).


Tipos de Vinho

1. Vinhos Tintos
2. Vinhos brancos
3. Vinhos Blush
4. Vinho de fruta ou Wine Country
5. Vinhos não alcoólicos
6. Vinhos espumantes


Tipos de Vinho Tinto


1. Merlot
2. Pinot Noir
3. Cabernet Sauvignon
4. Syrah ou Shiraz
5. Zinfandel


Tipos de Vinho Branco

1. Chardonnay
2. Muscat
3. Riesling
4. Gewurztraminer
5. Sauvignon Blanc


Os dez melhores vinhos de 2009

1. Adega Cakebread

2. Jordan Vineyard & Winery

3. Ferrari-Carano Winery

4. Veuve Clicquot

5. Chateau Ste. Michelle

6. Rombauer Wine Vinhedos

7. Prata Wine Oak Wine Cellars

8. Robert Mondavi Winery

9. Kendall-Jackson Wine

10. Sonoma-Cutrer Wine


Melhor Vinho do mundo


Franz Haas, Traminer aromático.  


Os dez vinhos mais caros do mundo


1. Château Lafite Rothschild 1787

Valor: $156.450

Dezembro de 1985, Christie’s, Londres



2. Château d’Yquem 1811

Valor: $100.000

Fevereiro de 2006, Antique Wine Company, Londres



3. Penfolds Grange Hermitage 1951

Valor: $50.200 dólares australianos (aproximadamente US$38,420)

Maio de 2004, Melbourne, Austrália



4. Cheval Blanc 1947

Valor: $33.781 por uma garrafa de 750 ml. ($135,125 por 3 garrafas)

Julho de 2006, Vinfolio, San Francisco



5. Château Mouton-Rothschild 1945

Valor: $28.750

Setembro de 2006 – Christie’s, Los Angeles



6. Inglenook Cabernet Sauvignon Napa Valley 1941

Valor: $24.675 / garrafa

Outubro de 2004 – Zachys, Los Angeles



7. Montrachet Domaine de la Romanée Conti 1978

Valor: $23.929 / garrafa

 2001 – Sotheby’s, Nova Iorque



8. DRC Romanée Conti 1934

Valor: $20.145 / garrafa

Junho de 2006 – Hart Davis Hart, Chicago



9. Hermitage La Chapelle 1961

Valor: $ 20.130 / garrafa (lote de 12 garrafas por 123.750 libras)

Setembro de 2007 – Christie’s, Londres



10. DRC Romanée Conti 2003

Valor: $4.650 / garrafa

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Saiba se és um dos beneficiados

 

Aposentados e pensionistas do INSS poderão conferir se serão beneficiados pela revisão nos pagamentos determinado pelo Supremo Tribunal Federal. Para descobrir se tem direito a esse dinheiro extra é preciso ligar no telefone 135 ou consultar o site da Previdência Social.

Vão ser beneficiados 117 mil aposentados e pensionistas que começaram a receber o beneficio entre 5/4/1991 e 1/1/2004. O reajuste médio é de R$ 240.
Além disso, há os benefícios atrasados que serão pagos em quatro datas. A maioria está no grupo que tem até R$ 6 mil para receber. Para eles, a data é 31/10/2011. Para quem tem até R$ 15 mil, o governo vai pagar no dia 31/5/2012. Para valores entre R$ 15 mil e R$ 19 mil o pagamento será feito dia 30/11/2012. E, por último, no dia 30/1/2013 será feito o pagamento de quem tem mais de R$ 19 mil.

Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que tiveram o benefício concedido entre 5 de abril de 1991 e 31 de dezembro de 2003 já podem saber se têm direito à revisão do teto previdenciário. A consulta já está disponível na página do Ministério da Previdência Social e na Central 135. Consulte aqui 
Fonte; Giovana Teles

terça-feira, 19 de julho de 2011

Criação Imperfeita

O físico e colunista da Folha de São Paulo Marcelo Gleiser, autor de obras que aproximam conceitos da física do público leigo como "A Dança do Universo" e "O Livro do Cientista", subverte neste seu mais recente livro mais de 25 séculos de pensamento científico ao desmontar um dos maiores mitos da ciência e da filosofia ocidentais: o de que a Natureza é regida pela perfeição.

Gleiser discorre em "Criação Imperfeita" sobre a importância da imperfeição no universo no desenvolvimento da matéria e do próprio ser humano. Com isso, contesta também o discurso dos ateístas radicais, como Richard Dawkins, mostrando que a ciência não prova a inexistência de Deus. O livro tem lançamento simultâneo no Brasil e Estados Unidos, e seus direitos de publicação foram vendidos para oito países.

Por milênios, xamãs e filósofos, ateus e religiosos, artistas e cientistas tentam dar sentido à nossa existência sugerindo que tudo está conectado e que uma misteriosa Unidade nos liga ao resto do universo. As pessoas vão a templos, igrejas, mosteiros e sinagogas para rezar para as diversas encarnações divinas dessa Unidade.

De forma surpreendentemente similar, cientistas afirmam que por trás da aparente complexidade da natureza existe uma realidade subjacente mais simples. Gigantes da ciência, como Galileu, Kepler, Newton, Planck e Einstein, nos ensinaram a explicar o universo em termos de simetria, harmonia e ordem.

Em sua versão moderna, essa "Teoria de Tudo" uniria as leis físicas que regem corpos muito grandes (A Teoria da Relatividade de Einstein) àquelas que controlam os pequenos corpos (mecânica quântica) em apenas uma estrutura. Mas apesar dos corajosos esforços de muitas mentes poderosas, a Teoria de Tudo permanece evasiva. É um glorioso caos criativo.

Gleiser argumenta, no entanto, que a busca por uma teoria unificadora das forças da natureza - que obcecou grandes cientistas como Einstein-- está fundamentalmente desorientada. Todas as evidências apontam para um cenário no qual tudo emerge de imperfeições fundamentais, assimetrias primordiais na matéria e no tempo, acidentes cataclísmicos no início da vida na Terra e de erros na duplicação do código genético.

"Criação Imperfeita" propõe nada menos do que um novo "humanocentrismo", capaz de refletir nossa posição na ordem do universo. Um novo tipo de espiritualidade, que nada tem a ver com religião, centrada não no além, mas na vida. Propõe nada menos do que um novo "humanocentrismo", capaz de refletir nossa posição na ordem do universo. Um novo tipo de espiritualidade, que nada tem a ver com religião, centrada não no além, mas na vida.

Para Roald Hoffman, ganhador do prêmio Nobel de química, "Marcelo Gleiser é nosso guia lúcido para onde a beleza é encontrada em um universo imperfeito, assimétrico e acidental”.

Reflexões de Sidartha Gautama

Não acrediteis no que imaginaste pensando que um ser superior a revelou.

Não acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações.

Não acrediteis numa coisa só pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores.

Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo.

Não acrediteis numa coisa só por ouvir dizer.

Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo habito vos leva a tê-la como verdadeira.

Mas aquilo que vós mesmos experimentastes, provastes, e reconhecestes como verdadeiro.

Sidartha Gautama 550 AC

domingo, 17 de julho de 2011

Marilena Chaui

Marilena de Souza Chaui (Pindorama (São Paulo), 4 de setembro de 1941) é uma filósofa e historiadora de filosofia brasileira. Professora de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).    

É mestre (1967, Merleau-Ponty e a crítica do humanismo), doutora (1971, Introdução à leitura de Espinosa) e livre docente de Filosofia (1977, A nervura do real: Espinosa e a questão da liberdade) pela USP.
É casada com o historiador da Unicamp, Michael Hall.


Obteve o doutorado com uma tese sobre o filósofo Baruch de Espinosa. É reconhecida não só pela produção acadêmica, mas também pela participação efetiva no contexto do pensamento e da política brasileiros. Já foi secretária municipal da Cultura na cidade de São Paulo durante o mandato da ex-prefeita Luiza Erundina (1988-1992).

A obra escrita obteve um sucesso apreciável no meio acadêmico, e algumas delas, de linguagem simples e intenção didática, também despertam interesse de leitores não ligados à academia. "O que é Ideologia" (Ed. Brasiliense, Coleção Primeiros Passos) tornou-se um best-seller e vendeu mais de cem mil exemplares, bastante acima da média de vendas dos livros no Brasil.

Nos anos 80, Marilena Chaui foi acusada por José Guilherme Merquior de plagiar a obra do filósofo francês Claude Lefort.
Continua ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT) e considera que a experiência à frente da Secretaria da Cultura do Município de São Paulo foi de extrema importância para tornar o trabalho ainda mais sintonizado com a realidade e os problemas nacionais.

Esse posicionamento político já lhe rendeu comentários cáusticos por parte do colunista Reinaldo Azevedo como se pode ver a seguir:

"Idiota, definitivamente, ela não é. Sabe que uma economia socialista, do tipo planificada, como o mundo a conheceu, não haverá mais. Marilena, a exemplo deste escriba, acredita que a questão central é mesmo a democracia. Mas temos uma diferença fundamental: a dela, e isso está espalhado em vários de seus textos, supõe a superação do que se conhece convencionalmente por democracia — que é a representativa. A minha, obviamente, é de outra natureza e supõe o aperfeiçoamento dos mecanismos de representação, o que, para ela, conduz à manipulação e à alienação.

Marilena acredita na utilidade apenas instrumental do conceito “guerra de posição”, como o empregou o comunista italiano Antônio Gramsci. Movimentos sociais, Parlamento, Judiciário e Executivo surgem como trincheiras a serem ocupadas pelo partido, no interior das quais se estabelece a luta pela hegemonia. Cumpre lembrar que, na teoria, isso se faria até que, claro, tal ocupação pudesse se tornar revolucionária, construindo o socialismo. Ora, o pluripartidarismo, por exemplo, é manifestação óbvia daquela sociedade que Marilena precisa vencer. Não é que ela se alinhe com a tese de que, por burguesa, a democracia deva ser deixada de lado. Ela pretende, na guerra de posição, ocupar os lugares desse modelo de governo para uma nova construção.

Se a democracia era instrumental para Gramsci — fornecia as trincheiras a serem ocupadas —, é Gramsci quem não deixa de ser instrumental para Marilena. Ela não abandonou algumas idéias, não. Teme que a “guerra de posição” acabe se transformando numa acomodação, gerenciada, digamos assim, pela socialdemocracia ou mesmo pelo liberalismo. Por isso mesmo, ela não abandonou aquela palavrinha que o PT ainda não disse nessa campanha — aliás, não fala a respeito desde 2002: “socialismo”. Dona Doida não acredita, e já deixou isso claro muitas vezes, que possa haver democracia de verdade no capitalismo. Por alguma razão, acha que Dilma pode aproximá-la mais de sua utopia.

Perigosa

É com esse tipo de mentalidade perigosa que se está lidando. Aqueles “intelectuais” que se reuniram na USP odeiam mesmo é a democracia. Não por acaso, todos ali têm, sim, críticas duras ao PT, que não lhes parece esquerdista o suficiente – bem, para alguns lá, Kim Jong-Il seria considerado um moleirão.

Vimos, estarrecidos, que Marilena lançou a tese da suposta conspiração de tucanos, que teria o objetivo de inculpar o PT por eventual baderna em sua manifestação, num movimento claro de satanização do outro. Não contente, um capa-preta do partido resolveu recorrer à polícia, registrando um Boletim de Ocorrência de “preservação de direitos”. Leitores me enviam links que deixam claro que a tese já circula há pelo menos uma semana no submundo dos blogs petistas.

A loucura metódica de Marilena — já que o pensamento que vai acima é uma escolha que tem história — chega a culpar os tucanos por males que ainda nem sofreram e a isentar petistas de malfeitos dos quais ainda não foram acusados. São as categorias absolutas: petistas são bons; tucanos são maus; tucanos são culpados mesmo quando inocentes; petistas são inocentes mesmo quando culpados; tucanos devem ser condenados por aquilo que os petistas acham que eles poderiam fazer; petistas devem ser absolvidos por aquilo que já fizeram. Entenderam?" (Por Reinaldo Azevedo).

Títulos:

2004 Título de Doctor Honoris Causa, Universidad Nacional de Córdoba - Argentina.
2003 Título de Doctor Honoris Causa, Universidade de Paris VIII - França.
2000 Prêmio Jabuti para o melhor livro brasileiro de humanidades A nervura do real, Câmara Brasileira do Livro.
2000 Prêmio Multicultural Estadão - pela obra cultural e filosófica e pelo livro 'Nervura do real', O Estado de São Paulo.
1999 Prêmio Sérgio Buarque de Holanda - melhor livro brasileiro de ensaios 'A nervura do real', Biblioteca Nacional.
1995 Ordem do Mérito, Ministério da Educação e Cultura da República Árabe da Síria.
1994 Prêmio Jabuti - para 'Convite a Filosofia', como melhor livro didático, Câmara Brasileira do Livro.
1992 Ordre des Palmes Académiques, Presidência da República da França.

Livros:

Chaui é autora de vários livros, dentre os quais se destacam:
"Repressão Sexual",
"Da Realidade sem Mistérios ao Mistério do Mundo",
"Macaco Azul em Cima da Árvore",
"Brasil: Mito Fundador e Sociedade Autoritária",
"Professoras na Cozinha",
"Introdução à História da Filosofia",
"Experiência do Pensamento",
"Escritos Sobre a Universidade",
"Filosofia: Volume Único",
"Convite à Filosofia",
"O que é Ideologia' 1980'",
"Política em Espinosa”,
"A Nervura do Real'1999'",
"Espinosa: Uma Filosofia de Liberdade",
"Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária",
"Cidadania Cultural",
"Simulacro e poder".

Fonte: Wikipédia

sábado, 16 de julho de 2011

Por que estudar filosofia?

Desde que estudar filosofia não resulte diretamente em uma capacidade de um programa de computador, gerir uma empresa, ou diagnosticar e tratar uma doença, talvez se possa perguntar por que vale a pena estudá-la, já que  é tão ampla? A resposta é simples. Embora o estudo da filosofia não forneça  um determinado conjunto de “competências para um comércio”, os benefícios ao longo da vida que ela insere são praticamente ilimitadas.
 Aqui estão apenas alguns exemplos de como o  estudo da filosofia aumenta algumas  habilidades:
* Para pensar, falar e escrever de forma clara e crítica,
* Para se comunicar de forma eficaz,
* A forma original, soluções criativas para os problemas,
* Para desenvolver argumentos sólidos para um pontos de vista,
* Para apreciar uma vista diferente do seu,
* Para analisar  material complexo, e
* Para investigar questões difíceis de uma forma sistemática.
 Percebe-se então que a partir desta breve lista,  aqueles que estudam filosofia desenvolvem habilidades que são essenciais não só para  qualquer vocação, mas infunde qualidades vitais para o crescimento como pessoa.
 Além disso, para muitos , tais qualidades,  produzem benefícios práticos também. Por exemplo, porque a filosofia estuda uma melhora de habilidades analíticas, que proporciona uma maior probabilidade de sucesso em testes padronizados, onde o principal fundamento é a lógica, por exemplo,  concurso  públicos e vestibulares. Pensemos a forma que está atualmente elaborada as provas da Fuvest e do Enem, são raciocínio lógico e crítico.
 Finalmente, estudar filosofia é  intrinsecamente útil, uma vez que muitos dos problemas com que os filósofos se debruçam são fundamentais para a existência humana. Existe um Deus? Que é a verdade? O que podemos saber? O que é beleza? Lutando com questões como estas e aprender a história das respostas que lhes enriquece a vida de modo que nenhuma outra disciplina o pode fazer.

Os noeses são as personalidades em que Rafael se inspirou para pintar o rosto dos diferentes filósofos gregos. Isso é claramente uma homenagem às pessoas de seu tempo: 1: Zenão de Cítio ou Zenão de Eléia 2: Epicuro 3: Frederico II, duque de Mântua e Montferrat 4: Anicius Manlius Severinus Boethius ou Anaximandro ou Empédocles 5: Averroes 6: Pitágoras 7: Alcibíades ou Alexandre, o Grande 8: Antístenes ou Xenofonte 9: Hipátia (Francesco Maria della Rovere or Raphael's mistress Margherita.) 10: Ésquines ou Xenofonte 11: Parménides 12: Sócrates 13: Heráclito (Miguel Ângelo). 14: Platão segurando o Timeu (Leonardo da Vinci). 15: Aristóteles segurando Ética a Nicômaco 16: Diógenes de Sínope 17: Plotino 18: Euclides ou Arquimedes acompanhado de estudantes (Bramante) 19: Estrabão ou Zoroastro (Baldassare Castiglione ou Pietro Bembo). 20: Ptolomeu R: Apeles (Rafael). 21: Protogenes (Il Sodoma ou Pietro Perugino). 

Fonte: Profesor Francisco Renaldo

Língua Portuguesa

Ajudando a formar leitores

As histórias em quadrinhos como aliadas dos educadores dos ensinos fundamental e médio na hora de incentivar a leitura

Mafalda é a protagonista das histórias em quadrinhos escritas e desenhadas pelo cartunista argentino Quino. Por meio da menininha, Quino reflete sobre a realidade de seu tempo, colocando suas ideias e refletindo sobre os dilemas da contemporaneidade. Nessa tira, observa-se a manifestação de patriotismo da personagem central, e logo questionado pelo pai, o senso comum, que é rebatido por uma reflexão sobre o que é ser patriota. Essa tirinha pode ser trabalhada tanto com os alunos do ensino fundamental como o médio, nas aulas de História, Sociologia, Filosofia ou até mesmo de Língua Portuguesa, pois faz com que os alunos reflitam sobre cidadania e patriotismo, desfazendo o senso comum.
Filosofia

A personagem Susanita (Susana Clotilde ou Susana Beatriz), também criada por Quino, representa a mulher burguesa que almeja a tranquilidade de uma família bem constituída. Ela busca não se envolver com os problemas do mundo e prende-se às aparências. Nessa tirinha pode-se trabalhar com alunos de ensino médio, com disciplina de Geografia, Geopolítica, Sociologia, Filosofia, trabalhar com a comparação dos trabalhos executados no Brasil e outros países.

Responsabilidade do professor
O que se espera após uma abordagem como essa é mostrar para todos os educadores, sejam eles das séries iniciais, ensino fundamental ou médio, que os gibis são grandes aliados na sala de aula - seja para a demonstração das letras como também uma interpretação mais profunda, a partir das expressões faciais ou da linguagem dos balões. A utilização dos gibis pode ser usada não somente na disciplina de Língua Portuguesa, mas em várias outras matérias, pois o incentivo à leitura é um direito do aluno. O hábito de ler vem da família, logo, se os pais leem, a criança lerá também, ou pelo menos criará um gosto pela leitura. Mas e os alunos que não conhecem esse hábito? Então, é tarefa do professor e não somente o de língua materna, levar à sala de aula textos, cujos temas sejam interessantes à faixa etária dos discentes. Levar o gibi que mostra fatos comuns a vida deles para que se identifiquem com a leitura e tomem gosto por ela.
Fonte: Cristiane Noguueira

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O especialista instantâneo em filosofia

Introdução: O que a filosofia é
Eis uma coisa que o leitor deve sempre evitar tentar explicar. Mas pode desejar ficar com duas coisas claras desde o início.
Em primeiro lugar, a filosofia não é um assunto — é uma atividade. Consequentemente, não se estuda: faz-se. É assim que os filósofos, pelo menos os da tradição anglo-saxônica (que por qualquer razão histórica obscura parecem incluir os finlandeses), têm tendência para pôr a coisa. Em segundo lugar, a filosofia é em grande parte uma questão de análise conceptual — ou seja, pensar sobre o pensamento. Por agora, limitemo-nos ao mais básico.
Isto é algo que no sentir de alguns filósofos é impossível, mas não há razão para o leitor lhes seguir o exemplo. Para o visitante casual que observa rapidamente a paisagem, a filosofia parece desconcertantemente difícil. Uma das suas maiores dificuldades é o fato de os filósofos, salvo raras e honrosas exceções, acharem praticamente impossível usar uma linguagem compreensível para as pessoas comuns, como por exemplo, o português. Acontece até que quando um filósofo quer referir-se à Pessoa Comum (uma espécie que é improvável que ele tenha conhecido em primeira mão, apesar de poder ter ouvido lendas de viajantes acerca dela), usa a expressão “o homem que apanha a carreira 45 para a Damaia”, aparentemente sem se dar conta de que já ninguém usa a palavra “carreira”, exceto para referir o percurso vicioso dos políticos, nem que a Damaia já não é também o exemplo ideal da mediocridade suburbana lisboeta.
A sua tarefa, portanto, é alcançar pelo menos uma tênue compreensão do mais profundo alcance do vocabulário técnico, tal como é usado, de forma tão enigmática, pelo filósofo contemporâneo. Não se preocupe. A competência linguística, tal como o segundo Wittgenstein teria dito (que não deve confundir-se, é claro, com o primeiro Wittgenstein, que não diria tal), é uma questão de pôr as palavras na ordem certa. O leitor não terá realmente de compreender que quer dizer a maior parte disto, se é que quer dizer alguma coisa.
A atitude correta em relação à History of Western Philosophy de Russell é elogiar o seu estilo, lucidez e humor, ao mesmo tempo que se manifestam algumas reservas quanto ao seu conteúdo: “Uma leitura maravilhosa, claro, mas não pensas que é um pouco tendenciosa?” A expressão “não pensas” faz parte de uma pergunta de retórica e nunca deve ser tomada literalmente.
Talvez o mais influente encontro filosófico ocorrido antes da Primeira Guerra Mundial tenha sido o que ocorreu em 1912, quando (o Jovem) Wittgenstein se encontrou com Russell em Cambridge e lhe perguntou (a Russell) se ele (o Jovem Wittgenstein) era um completo idiota; é que, se acaso o fosse, iria para piloto de aviões. Russell disse-lhe que escrevesse qualquer coisa; o Jovem Wittgenstein assim fez, Russell leu uma linha e disse-lhe que ele era demasiado esperto para ser um aviador.
A guerra interrompeu a carreira do Jovem Wittgenstein em Cambridge, mas regressou depois disso já como Primeiro Wittgenstein, passando a dominar a vida filosófica de Cambridge, e não só, durante os trinta anos seguintes. Sendo uma personagem encantadoramente excêntrica, apaixonado por filmes medonhos, vivia numa cadeira de espaldar debaixo de um aquecedor elétrico, num quarto do Trinity College, que fora isso estava completamente vazio. Publicou um único livro em toda a sua vida, o Tractatus Logico-Philosophicus, no qual trata de problemas como a estrutura da proposição, a questão de saber como tem a linguagem significado, assim como as noções de verdade e de falsidade.
As suas investigações fizeram-no acreditar que só as proposições construídas através das conectivas lógicas a partir de proposições atômicas tinham sentido. Daí o nome “Atomismo Lógico” que designa este tipo de filosofia. Tudo o resto não tinha literalmente sentido, o que nos livra da metafísica, juntamente com muitas outras coisas. Na verdade, tem a consequência infeliz de fazer com que quase todo o Tractatus seja ele próprio destituído de sentido, se o que afirma for verdade.
O Primeiro Wittgenstein reconhecia isto, dizendo que só se de alguma maneira já soubéssemos o que ele queria dizer poderíamos compreender o seu livro; e que a sua filosofia era como uma escada que deitamos fora depois de a subirmos. Muitas pessoas interpretaram a metáfora literalmente. A última frase do livro resume a ideia: “Do que um homem não pode falar, tem um homem de fazer silêncio”; ou, para o especialista instantâneo realmente ambicioso: “Wovon man nicht sprechen kann, darüber muß man schweigen.”
Depois disso, Wittgenstein deixou a filosofia por uns tempos, convencido de que já tinha dito tudo. Contudo, acabou mais tarde por mudar de ideias: este é o ponto crucial em que o Primeiro Wittgenstein se torna no Segundo Wittgenstein, e, enquanto tal, a segunda figura (depois do Primeiro Wittgenstein) verdadeiramente influente da filosofia do período entre as duas guerras.
No Tractatus, Wittgenstein pensava que as proposições tinham significado porque eram como imagens dos fatos que referem. Mas o Segundo Wittgenstein discordava disto, assimilando ao invés o significado ao uso, concedendo ainda que a linguagem comum era mais complexa (e mais rica em significado) do que o Primeiro Wittgenstein pensava. O resultado póstumo disto é a sua obra Investigações Filosóficas. Morreu em 1951; desde essa altura, têm aparecido regularmente, em publicação póstuma, apontamentos, registros de aulas, listas de compras, notas que escrevia à senhoria, etc., dando a Wittgenstein a distinção extraordinária de ter escrito apenas um livro em toda a sua vida, mas mais ou menos quinze depois de morto. E tudo leva a crer que a sua atividade editorial póstuma está para durar.
autor: Jim Hankinson
tradução: Desidério Murcho